
Depois de ser levado para a Polícia Federal (PF) e prestar depoimento na manhã desta terça-feira (18), o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, foi solto. Em pronunciamento no Facebook, ele disse que "tudo não passou de uma grande injustiça".
— Hoje cometeram a maior injustiça da minha vida comigo e com toda a minha família — afirmou.
Gean foi levado pela PF durante a Operação Chabu, que investiga suposta violação de sigilo de operações policiais. Na rede social, o prefeito da capital catarinense afirmou que respondeu cerca de 70 perguntas durante o depoimento.
Gean Loureiro disse que a polícia ouviu todas as suas informações e chegou à conclusão de que não teria nenhuma relação no processo.
— Confrontou todos os dados, outros depoimentos e viu que não tinha nenhum motivo para eu ser preso — relatou.
Outras seis pessoas foram presas e 23 mandados de busca e apreensão foram cumpridos ao longo do dia.
Gean Loureiro era filiado ao MDB até 28 de maio de 2015, quando pediu desfiliação.
Operação Eclipse cumpriu mandado na Alesc
A investigação que deu origem á Operação Chabu teve início após análise dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, realizada em agosto de 2018. Na ocasião,um gabinete da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) foi alvo de um dos 10 mandados de busca e apreensão.
Os investigados eram servidores públicos da Polícia Federal e da Polícia Civil. Foram apuradas a divulgação ilícita de informações sigilosas referentes a investigações conduzidas pela Polícia Federal.