Uma emboscada planejada para que um caminhoneiro fosse morto e a traição de uma mulher, perdoada. Essa foi a conclusão da Polícia Civil, corroborada pelo Ministério Público (MP), sobre o que aconteceu com Luciano Boeira Melos, 27 anos, depois de sair do interior de Bom Jesus para encontrar Fabiana Saraiva, mulher com a qual se relacionava. Ela, o marido dela, Felipe Silveira Noronha, o pai, José Balduíno Saraiva, e o cunhado, Flávio Silveira Noronha, continuam presos por homicídio duplamente qualificado, e mantêm silêncio sobre o crime. Mesmo com as investigações concluídas, denúncias ainda são feitas sobre possíveis lugares onde o corpo pode estar, mas o mistério sobre o paradeiro do caminhoneiro e o que, de fato, aconteceu com ele, completa um ano nesta sexta-feira (26) sem respostas. O desaparecimento de Luciano se assemelha a um caso que ficou conhecido nacionalmente em 2010, o da modelo Eliza Samudio, que sumiu em junho daquele ano, em Minas Gerais, e o corpo nunca foi encontrado. Ela era mãe do filho recém-nascido do ex-goleiro Bruno Fernandes.
Um ano desaparecido
Notícia
Por que sumiço de caminhoneiro de Bom Jesus pode ter desfecho semelhante ao caso Eliza Samudio e goleiro Bruno
Quatro réus continuam presos por homicídio duplamente qualificado pela morte de Luciano Boeira Melos, 27 anos. Julgamento ainda não tem data definida e caso continua sem respostas
Flávia Terres
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