Era março de 1994 e a comunidade de Veranópolis se preparava para assistir a mais uma missa de domingo. Mas naquele dia foi diferente: no lugar do tradicional sermão, conduzido pelo frei Manoel Baldissera, quem usou da palavra foi um médico japonês. Tratava-se de Emilio Hideyuki Moriguchi que recém havia concluído o pós-doutorado em Geriatria e Gerontologia nos EUA e tinha como missão descobrir os segredos da longevidade da pequena cidade da Serra. Após uma breve explicação, todos os idosos presentes na igreja concordaram em participar das pesquisas. Vinte e oito anos e alguns meses depois, parte dos inúmeros estudos e descobertas foram compilados no livro "As lições do projeto Veranópolis: estudos em envelhecimento, longevidade e qualidade de vida".
Envelhecimento
Notícia
Em livro, médico japonês e pesquisadores revelam fatores que tornaram Veranópolis a Terra da Longevidade
Atualmente, cidade não tem mais o título de mais longeva no Brasil, mas é Cidade Amiga do Idoso, certificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
Alana Fernandes
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