Após uma reunião de aproximadamente quatro horas na tarde desta segunda-feira, o Hospital Geral e o SindiSaúde entraram em acordo quanto aos benefícios requisitados pelo sindicato patronal e, assim, eliminaram a possibilidade de paralisação dos funcionários.
De acordo com o presidente do SindiSaúde, Danilo Teixeira, caso não houvesse acordo, os trabalhadores entrariam em greve a partir desta terça-feira. O local tem cerca de 800 funcionários.
Entre os itens debatidos, estava o aumento do vale alimentação, que atualmente é de R$ 40 a cada dois meses. Após a reunião, ficou acordado que o valor será aumentado para R$ 100 mensais. A partir de 1º de outubro, serão concedidos R$ 60 e, em abril de 2014, o restante do benefício.
Também houve avanços na implementação da gratificação de setor fechado, que não existia. A partir do próximo mês, funcionários que trabalham no pronto socorro, sala de recuperação e UTI, por exemplo, aproximadamente 30% do quadro geral, ganharão gratificação de R$ 50 mensais. Em abril de 2014, o valor aumentará para R$ 75.
A direção do hospital também aceitou a recomposição do quadro funcional, que é o ato de contratar temporariamente profissionais para substituir funcionários que estão em férias ou afastados e não sobrecarregar os trabalhadores.
Além disso, foi criada uma mesa de negociação que discutirá, até abril do próximo ano, outra medidas requisitadas, como um plano de cargos e carreiras e licença maternidade de 180 dias. Teixeira considera positivo o resultado do encontro.
- Não avançamos em tudo, mas a direção demonstrou interesse em resolver os outros problemas, alguns reivindicados desde 1998, quando abriu o hospital. Formalmente, estamos desde 30 de julho deste ano buscando esse acordo - comentou o presidente do SinsiSaúde.`
Participaram da reunião representantes do setor jurídico da UCS e do Hospital Geral e representantes do SindiSaúde, da comissão de trabalhadores e do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul - Sindibers.