
Nas últimas temporadas, o Juventude tem revelado bons atletas seja das categorias de base ou de mercados inferiores, que ganharam destaque no Estádio Alfredo Jaconi. Alguns exemplos estão em campo, como atacante Erick Farias, o jovem Abner, o volante Caíque, o meia Mandaca e o atacante Ênio.
A cada Campeonato Gaúcho sempre surge o interesse em determinado nome do elenco alviverde. Assim, o torcedor se pergunta como é calculada a multa rescisória de um jogador. Em entrevista coletiva nesta semana, o executivo de futebol do clube, Júlio Rondinelli, explicou como é estipulado o valor para que outro clube pague uma rescisão de contrato e leve algum atleta alviverde.
— A multa é assim. Eu posso te contratar por dois anos e colocar uma multa de 50 mil dólares. O máximo que pode ser calculado é duas mil vezes a remuneração. Então, nesse caso, a remuneração do atleta é alta. A carteira é alta, então a multa fica praticamente impagável. O jogador nunca vai sair pela multa — detalhou Rondinelli.
O executivo alviverde também comentou por que alguns jogadores das categorias de base possuem multas mais baixas.
— Os jovens têm as multas estabelecidas, proporcionais aos seus salários, e também são valores consideráveis. E o Juventude, nós não trabalhamos com gatilho, nós trabalhamos com meritocracia. E essa meritocracia é prevista no contrato especial de trabalho do atleta — declarou o executivo, que completou:
— Conforme o atleta vai produzindo, ele vai ganhando mais. Naturalmente, a multa vai sendo aumentada de acordo com essa remuneração, de acordo com essa produtividade. Então não há risco hoje da gente perder nenhum jogador que o Juventude não seja muito bem recompensado.