O confronto entre Caxias e Figueirense, neste domingo (2), não valerá vaga à elite do Campeonato Brasileiro, com em 2001, quando os dois clubes se enfrentaram pela última vez. Mas será um duelo histórico já que será o primeiro embate dos dois quase 23 anos depois.
E os atletas grená sabem que o torcedor está empolgado com o jogo que também marcará a retomada grená à Série C 2024, depois de cinco semanas de preparação.
— A gente vem se preparando bastante e sabemos da importância desse jogo e da nossa reestreia. A importância de colocarmos o nosso DNA na competição novamente. A rivalidade eu sei que existe. Eu acho que esse é o primeiro jogo depois daquela rivalidade em 2001. Não importa. Eu acho que a rivalidade deixamos para o torcedor. E esse ponto dentro da nossa casa com o nosso torcedor é muito importante. E a rivalidade vai sempre existir. Independente de qual seja o time, temos que fazer o nosso papel — avaliou o centroavante Álvaro.
E sobre as dificuldades que os gaúchos podem ter na retomada do futebol, após os reflexos deixados pela chuva no Rio Grande do Sul, o atacante grená admite que a falta de ritmo pode prejudicar o desempenho da equipe.
— A dificuldade vai existir, mas isso não pode nos tirar um parâmetro como desculpa. Viemos trabalhando e temos que fazer o nosso trabalho que é ir atrás da vitória. Tivemos os amistosos e sabemos da importância que foram os jogos-treinos para dar o nosso ritmo — apontou o artilheiro, que ainda comentou se o objetivo do clube dentro da competição mudou após a paralisação de quatro rodadas do time na competição:
— O foco é o mesmo. Infelizmente aconteceu essa tragédia e a gente não pode usar como bengala. Temos que mostrar que o time é aquele Caxias desde o Gauchão. E mostrar a nossa identidade que o torcedor está acostumado a ver. Que o torcedor sempre esteja presente e que a gente traga essa vitória — finalizou.