Ele chegou como uma das principais esperanças de gol do Juventude. Mas, por conta de uma lesão muscular, Paulo Sérgio viu sua participação no Gauchão ser resumida a alguns minutos em campo diante de São Luiz e Grêmio. Muito pouco para quem foi apresentado em 17 de janeiro como o postulante à camisa 9.
Agora, plenamente recuperado e mais forte fisicamente, o jogador carioca quer esquecer o que passou e mira uma sequência na equipe alviverde. A começar pelo duelo de quinta-feira, contra o Botafogo, no Engenhão, pela Copa do Brasil.
– Vim com uma expectativa muito grande para a disputa do Gauchão. Mas, sempre estamos sujeitos a lesões. Infelizmente aconteceu comigo. A segunda lesão muscular em 12 anos de carreira. Fiquei bastante triste, mas em nenhum momento desisti. Agora estou mais fortalecido, confiante e espero ter uma sequência. Pelos treinamentos, me sinto bem e quero, a partir de quinta-feira, começar jogando, ir bem e ajudar minha equipe – destaca Paulo Sérgio.
Natural do Rio de Janeiro, o jogador de 29 anos tem uma motivação a mais, já que poderá fazer sua estreia como titular do Ju diante de familiares e amigos. Conhecedor do futebol carioca, ele projeta um duelo equilibrado, mas confia na evolução do time alviverde após a chegada do técnico Marquinhos Santos.
– Acima de tudo, precisamos respeitar. É um adversário forte, mas temos totais condições de fazer um grande jogo. O Marquinhos Santos é muito inteligente, um grande treinador e precisamos dar sequência. Os treinos têm sido muito bons e precisamos levar isso para as partidas – projeta o centroavante, que ainda cita as caracaterísticas do duelo:
– É um jogo que será decidido nos detalhes. Não dá para errar. Quando tiver a chance, tem que fazer.
Em um embate de 180 minutos, nada de retranca no Rio de Janeiro. Paulo Sérgio diz que o Juventude vai ser mais ofensivo em relação aos confrontos do Estadual, onde aposta na reatividade.
– A gente vai para ganhar o jogo. Não apenas para ficar apenas lá atrás, como muitos fazem diante dos clubes grandes. Temos a nossa estratégia. Com o Marquinhos, é uma outra proposta de jogo. De procurar ficar bastante com a bola, ter paciência, estratégia e jogar perto. Nos jogos passados, o centroavante tinha que contar com a sorte e esperar a bola chegar. Acredito que, pelos treinamentos, as coisas vão começar a progredir.