
O Ceará traz boas lembranças ao torcedor do Juventude. Foi na terra do cordel que, em 2023, o alviverde escreveu o seu retorno à Série A. Foi com drama, mas definido com roteiro ao melhor estilo de um guerreiro jaconero.
Agora, a equipe do técnico Fábio Matias reencontra o Vozão na terceira rodada do Brasileirão. A partida ocorre neste sábado (12), às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi.
— Precisamos encarar o Ceará como qualquer outro adversário. Lógico, com respeito, só que a gente tem que estar muito preocupado com o que vamos fazer, não com o que o nosso adversário vai fazer. Temos trabalhado para recuperar alguns jogadores, para aprimorar algumas coisas que pecamos nos últimos jogos, para estarmos o máximo afiado possível — destacou o volante Jadson, que completou:
— Vocês sabem que dentro da nossa casa a gente não pode deixar escapar muitos pontos. Então, a gente está muito animado para esse jogo. Espero que a nossa torcida compareça em grande número, nos apoie, porque é um fator muito importante para a gente. Estamos trabalhando para fazer um grande jogo.
Ser ainda mais caprichoso nesse último terço do campo
JADSON
Volante do Juventude
O Juventude vem de bons enfrentamentos contra Vitória e Botafogo. Contudo, no Rio de Janeiro, o time não conseguiu ser efetivo e viu o campeão brasileiro se sobressair de forma certeira. Para esta partida contra o Ceará, tratada como um confronto direito no objetivo da permanência, os atletas precisarão ser mais assertivos.
— Sabemos que o Brasileiro é um campeonato muito difícil, principalmente jogando fora de casa, contra uma equipe como o Botafogo, e sabíamos que precisaríamos ser mais cirúrgico nessas oportunidades. Infelizmente, a gente não conseguiu, mas o que fica de lição é que nós conseguimos bons desempenhos nos dois primeiros jogos e temos um desafio de manter esse desempenho dentro de casa, sendo ainda mais caprichosos nesse último terço do campo — analisou Jadson.
Intenso, propositivo e organizado
Antes da temporada começar, o investimento do Ceará previsto para a temporada de 2025 era quase o dobro do Juventude. O alviverde deve seguir na casa dos R$ 100 milhões. O adversário tem jogadores com salários mais altos que do Juventude, casos de Pedro Raul, Fernando Sobral e Pedro Henrique. Porém, quando a bola rolar, outros fatores entram em campo: a união, o grupo, a qualidade, a vontade e o fator local.
— Independente do investimento e de onde quer que a gente jogue, precisamos ter a mesma postura e a mentalidade. Eu acho que é isso que a nossa comissão técnica estimula aos nossos jogadores e o que a nossa torcida espera de nós. Eles querem um time que, independente do adversário, seja intenso, propositivo, organizado. É óbvio que nós vamos sofrer em algum momento do jogo, mas a gente sabe o que fazemos com e sem a bola — concluiu um dos líderes do grupo alviverde, Jadson.