Há determinados assuntos que o senso comum aplaca sua complexidade. Um deles é a presença do Estado nas decisões e no cotidiano das pessoas, seja em sua versão física ou jurídica. Alimentado pela polaridade está o fato de que Jair Bolsonaro (sem partido), ao assumir a Presidência, tratou de reduzir o número de ministérios. Dos 39 que a presidente Dilma Rousseff (PT) manteve, Bolsonaro reduziu a 23. Mas seria essa a única forma de diminuir a presença do Estado? E mais, neste momento de exceção, por causa da pandemia do coronavírus, é possível manter a agenda neoliberal do ministro da Economia Paulo Guedes? Não seria, dadas às circunstâncias, ideal para o momento investir em uma política mais presente, mais ampla, justamente porque o povo está inseguro e mais necessitado do que antes da pandemia?
Especial
O futuro da economia: o Estado é do tamanho da urgência
O filósofo Luiz Felipe Pondé e o economista Guilherme Grandi avaliam como deve ser a presença do Estado no cenário pós-pandemia
Marcelo Mugnol
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