O advogado e escritor Ronaldo Wrobel é o convidado do bate-papo que ocorre às 19h desta quinta-feira, no auditório da 29ª Feira do Livro de Caxias do Sul, na Praça Dante Alighieri.
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Na sua obra, Wrobel aborda o judaísmo no Brasil na época de Vargas, passando por questões como língua e cultura, que passaram pelo mesmo processo de nacionalização forçada que ocorreu com a cultura italiana na região da Serra gaúcha.
Wrobel é autor de Traduzindo Hannah, sucesso editorial e de crítica, que está na terceira edição e já foi publicada na França, Alemanha, Itália, Espanha e aguarda lançamento na Holanda e Israel. Uma das inspirações dele foi o relato dos avós judeus que chegaram a São Paulo na década de 1920, bem como pesquisa bibliográfica e entrevistas.
No romance, Max Kutner é um sapateiro polonês de origem judaica que emigra para o Brasil em 1928, vai viver no Rio de Janeiro e, como lê e fala iídiche, é convocado pela polícia para a tarefa de ler e traduzir para o português a correspondência trocada entre os próprios compatriotas, a fim de interceptar casos de subversão. Nessa atividade, apaixona-se por Hannah a partir do que revelam cartas dela à irmã Guerta.
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