Tenho voltado a ler um pouco de Roland Barthes. Adoro a versatilidade do autor francês, que nem de longe é de fácil compreensão. Acho interessante observar as diferentes facetas dele, que flerta com a teoria literária, a semiologia, a crítica cultural, a filosofia, o estruturalismo, a morte do autor (uma publicação é a soma de todas as publicações que vieram antes, sem ser possível chegar à autoria) e até com as percepções sobre o amor. Ou sobre o prazer do texto, que seduz não pelo que diz, mas como diz — justamente pela fruição.
Para pensar
Opinião
Discurso amoroso, laranjas e fruição: obviedades despercebidas
Para Roland Barthes, a sedução de um texto se dá não pelo que diz, mas como o faz
Tríssia Ordovás Sartori
Enviar email