Pensei muito sobre o texto que faria esta semana. Sendo a crônica um gênero pautado no cotidiano, eu poderia escrever sobre o avião que caiu e deixou dezenas de mortos em São Paulo, ou até mesmo sobre o falecimento de um dos maiores comunicadores do país, Sílvio Santos. Entretanto, a minha decisão foi escrever sobre decidir não escrever sobre nada disso — porque de textos póstumos piegas e pedantes o mundo já está cheio.
Cotidiano
Opinião
Feijão com arroz
“Por que não falar sobre o que todo mundo está falando?”, pensa o escritor que está constantemente crente de que todos estão à espera de seu pitaco superficial regado a uma dose extra de drama
Pedro Guerra
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