Acho engraçada a forma como sempre somos incentivados (e desafiados) a provar alguma coisa para alguém. Pior de tudo é saber que esse alguém é o outro, e muitas vezes esse outro não torce pela gente da forma como acreditamos. Basicamente, este ciclo se repete do início ao fim da vida: precisamos provar que aprendemos o alfabeto e a tabuada, que somos capazes de passar no vestibular, que alcançamos o melhor cargo do melhor emprego, que podemos criar e manter uma família-comercial-de-margarina, e que podemos nos aposentar com uma boa grana na conta já que provamos, sim, que somos bons.
Autoavaliação
Notícia
Não me levo a sério
Não mais. Faço o que faço, entenda quem entender, e no fim eu ainda acho graça (fundamental, né?)
Pedro Guerra
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