No mundo ideal, todo ser humano estaria protegido das situações que lhe causem dor ou desconforto psíquico. Penso na imagem de um ser envolto em algodão, em temperatura agradável, num ambiente onde as necessidades físicas e emocionais costumam ser satisfeitas. Infelizmente não é assim. Existir pressupõe passar por instâncias de insegurança, perdas e sofrimento. Poucos são poupados de experimentar algum tipo de crise de qualquer ordem. Mas essas constatações nos levam a outras. Dispomos de vários recursos internos que nos habilitam a ultrapassar instâncias carregadas de incerteza e, tantas vezes, conduzindo-nos à negação do próprio prazer. A resiliência, ou o dom de moldar e transformar o que antes parecia estanque e imutável, nos impele a transformar “a noite escura da alma” em uma clara manhã. Este tema é explorado com arguta inteligência na obra Viver!, do escritor francês Frédéric Lenoir. É um pequeno e precioso manual, abrindo caminho para o que devemos fazer se a esperança cede seu lugar ao imobilismo e à revolta.
Refletir
Notícia
Resistindo
Precisamos respirar com calma e serenidade, desenvolvendo a resistência
Gilmar Marcílio
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