Sempre que telefono para alguém, tomo o cuidado de lhe perguntar: "Podes falar agora?" É o mínimo de delicadeza que se deve ter, pois, afinal, estamos invadindo sua privacidade. E num mundo cada vez mais conectado, respeitar os momentos de descanso dos outros torna-se um bem-vindo protocolo de civilidade. Um fato, entretanto, tem despertado a minha atenção. Com preocupante reincidência, o que recebo como resposta costuma ser isso: "Pode, mas só se for um minutinho."
Opinião
Gilmar Marcílio: um minutinho
Convenhamos, isso diminui a escala de relevância do que pretendemos falar
Gilmar Marcílio
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