Não sabemos como usá-las, não sabemos se elas existem, nem se dão conta do que sentimos. As palavras carecem de palavras que as expliquem. Se colocam em marcha e na maioria das vezes seguem silenciosas, como num cortejo. Não dão conta da dor. Não sabem da perda. São pequenas demais para as coisas que sentimos quando alguém parte. E sempre alguém irá partir, estejam ou não as malas prontas. Talvez para onde se vá não seja necessário bagagem. Nem palavras.
Desabrochar
Opinião
Ser flor
Nos preparamos para o que não sabemos e talvez a melhor forma de pensar na morte, seja viver. Viver como fazem os girassóis. Levantam-se em direção ao sol, reluzem a luz que dele recebem, espalham beleza onde estão e um dia viram semente
Adriana Antunes
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