Nunca sabemos para onde estamos indo. Seguimos perdidos, aos tropeços, às vezes aos solavancos entre as gentes. Gentes das ruas, das casas, conhecidos, desconhecidos, gentes que se parecem com gentes, gentes de caráter deformado, gentes boas e generosas, gentes estúpidas. Afinal, gentes são gentes. Nenhum braço nos guia pelas vielas sombrias do cotidiano ou oferece uma lanterna para as noites sem lua que atravessamos, às vezes com medo, outras também.
Opinião
Adriana Antunes: andamos sozinhos, quase sempre
Temos medo da violência que há dentro de gentes que são gentes como nós
Adriana Antunes
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