Por Moisés Barboza, vereador e presidente do PSDB Porto Alegre
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, vem sendo lembrado e disputado por alguns partidos do centro democrático como possível candidato à Presidência da República. Não é de hoje que o nome do primeiro governador reeleito do Estado compõe a lista de possíveis presidenciáveis, gerando quase que espontaneamente reações variadas e por vezes curiosas.
Após encontros e declarações dos presidentes nacionais do PSDB, PSD, Podemos, Solidariedade e MDB sobre uma possível fusão ou federação de partidos, tendo em vista as eleições de 2026, muitas reações ao nome de Leite, chamaram atenção. Diversos políticos correram para minimizar e descredibilizar a possibilidade da criação de uma terceira via no país.
Temos a responsabilidade de buscar alternativas para o país e não fugiremos dela
Declarações diversas e questionamentos que vão desde - segundo eles - a falta de ser conhecido nos estados do norte e nordeste do país, até insinuações de que os partidos ventilados trairiam futuramente o tucano, não viabilizando uma possível candidatura. Tudo isso, foi dito.
A única coisa em comum em tudo isso? As reações vieram de Lulistas e Bolsonaristas, defensores ferrenhos da polarização. Quase como se ambos se unissem em um momento de rara sintonia pela defesa dos radicalismos de esquerda e de direita, como únicos caminhos existentes. Buscam fulminar qualquer alternativa, querendo fazer acreditar que não haja um rumo descolado das figuras que defendem.
Diante disso, pairam alguns questionamentos a respeito das reais intenções daqueles que ignoram o perfil preparado e conciliador da liderança do governador. Mas afinal, Eduardo Leite representa alguma ameaça ou apenas desagrada? A verdade é que o gaúcho incomoda e pode bagunçar os planos dos amantes da polarização. E nós, temos a responsabilidade de buscar alternativas para o país e não fugiremos dela!