Por Walter Lidio Nunes, presidente da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs)
O Brasil é um gigante adormecido, repleto de potencial e oportunidades, frequentemente paralisado por suas divisões polarizadas internas. Em 2025, é imperativo refletir sobre qual direção queremos seguir como nação. Continuaremos presos em disputas infrutíferas ou seremos capazes de construir um país que reflita nossa grandeza e potencialidades?
A polarização tem gerado um ambiente alienante, que desvia a atenção das oportunidades evolutivas. Para romper esse ciclo, é fundamental que as lideranças e entidades atuem de forma inclusivista, conscientizando a sociedade sobre os dilemas atuais e propondo uma agenda que priorize o bem comum e transcenda interesses corporativistas.
Para 2025, a pergunta a responder é simples, mas crucial: que país queremos construir?
Precisamos de uma convergência despolarizada, na qual as disfunções atuais sejam usadas proativamente como aprendizados para fundamentar soluções despolarizadas, construídas com um diálogo empático e convergente que equilibre politicamente os fatores econômicos, sociais e ambientais.
Nesse contexto, as lideranças e entidades têm um papel fundamental de agir como mediadoras do diálogo proativo para impulsionar a ação coletiva, transcendendo os interesses corporativistas e setoriais e promovendo uma agenda nacional que priorize o desenvolvimento sustentável com bem-estar coletivo.
O sucesso de um país está ligado à qualidade das suas lideranças e a sua capacidade de dialogar para construir soluções. Para 2025, a pergunta a responder é simples, mas crucial: que país queremos construir? Estamos dispostos a agir para iniciar essa construção ou continuaremos a gastar nossas energias em embates polarizados e improdutivos?
Precisamos assumir uma postura de cidadania participativa, proativa e convergente no objetivo de construir um Brasil inclusivo, centrado no que é melhor para todos, e não em destruir ou desqualificar os oponentes.
Que 2025 seja o ano em que vamos assumir um compromisso real com o futuro pela disposição de dialogar, agir e contribuir. O Brasil que sonhamos não surgirá do acaso, mas do esforço consciente de uma sociedade que escolhe trabalhar junta para superar diferenças e construir um país mais justo, inclusivo e sustentável para todos.