A reforma da Previdência, na qual o governo investiu milhões de reais em propaganda nos últimos meses, apontada como a solução de todos os males, não importa mais. Até dezembro de 2018, a proposta sequer poderá ser submetida à votação, porque o decreto que instaura intervenção militar no Rio de Janeiro o impede. Por sua vez, a intervenção é anunciada como um "laboratório" de algo que poderá se "espraiar" pelo Brasil e que deverá ser a garantia, segundo declaração recente, de que seus executores não enfrentarão "uma nova Comissão da Verdade". A solução, agora, é resolver séculos de miséria, concentração de renda e exclusão social com o extermínio coletivo.
INTERVENÇÃO NO RIO
Valdete Souto Severo: intervenção ou reforma?
Para a Juíza do Trabalho da 4ª Região (RS), é preciso termos mais respeito à Constituição