A festa da Páscoa é anterior ao surgimento do cristianismo. Há vestígios de uma antiga festa egípcia de começo de primavera, quando os rebanhos saíam dos estábulos para as primeiras pastagens verdes sob a bênção nas portas marcadas com sangue de um cordeiro. A genialidade do povo hebreu foi o salto da natureza para a História: a Páscoa judaica não é uma festa de natureza, mas memória de um acontecimento histórico, embora ela _ e a Páscoa cristã em seguimento _ seja celebrada com a primeira lua cheia de primavera (no Hemisfério Sul, primeira lua cheia de outono). Para os cristãos, a memória histórica da libertação dos hebreus não pode ser nem abolida, nem esquecida.
DUAS VISÕES
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