A descoberta de um esquema de fraudes na liberação de créditos na Caixa Econômica Federal (CEF) – que incluiria até mesmo uma propina de 30% para isentar o beneficiário de reembolso dos empréstimos – é mais um caso típico dos danos causados pelo patrimonialismo. No esquema sob investigação pela Operação Cui Bono?, da Polícia Federal, estariam envolvidos, entre outros, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima. Assim como a Lava-Jato vem demonstrando na Petrobras, esse é um caso típico do quanto a ocupação da máquina governamental por critérios políticos acaba se transformando muitas vezes numa brecha para desvios de dinheiro público.
Editorial
Os danos do fisiologismo