SEIS POR MEIA DÚZIA
O que é pior? A autovitimização de Dilma, a autocanonização de Janaína, o surto secundarista de Lindbergh, ou o latifundiário Caiado afirmando que não é ladrão? Para Dilma, é golpe corromper a lei para se fazer um impeachment, mas não é golpe corromper a lei para manter a elegibilidade? Como definiu Renan Calheiros, seguindo a tradição clientelista, familiar e corrupta da política brasileira sem tradição democrática, ser bom é não cumprir a lei. O golpe na democracia é o esquecimento da reforma política clamada pelas ruas e a manutenção dessa briga de gangues entre partidos que chafurdam conceito e prática do que é política.
João Bosco Egas Carlucho
Professor – Garibaldi
DIREITOS POLÍTICOS MANTIDOS
A situação mostra que, mais uma vez, prevaleceu o corporativismo político. Durante o julgamento de impeachment, Renan defendeu os direitos políticos de Dilma, abrindo o voto aos senadores. Será que estão tentando criar uma nova jurisprudência, para, quem sabe, salvar Cunha e os próximos políticos cassados? Espero que o STF receba o recurso para que a justiça seja cumprida.Roberto Mastrangelo CoelhoRepresentante comercial – Porto AlegreVou votar?São poucos os cidadãos políticos que têm interesse em fazer o país elogiável e digno. Em vez de trabalharem juntos, ficam uns contra os outros e desfazendo o que já fizeram. É vergonhosa nossa situação político-econômica. Na TV, só se veem caras de pau repetindo o que estamos saturados de ouvir. Vão criar vergonha!
Nina Engel
Aposentada – Tramandaí
PROPAGANDA ELEITORAL
Será que vamos acreditar nas mesmas falsas promessas, nas mesmas mentiras, e reeleger os mesmos que estão nos roubando há décadas e quebrando cidades, Estados e o país?
Marco A. Giácomo
Motorista – Viamão
Em resposta a Luiz Pedroso (ZH, 31/8), informo que a dívida do Rio Grande do Sul com a União está paga várias vezes, assim como os empréstimos tomados pela população, que também são pagos várias vezes devido aos juros escorchantes cobrados no país. Porém, ao aceitar refinanciar a dívida, estendendo o prazo por mais 20 anos e submetendo-se às exigências da União a fim de reduzir o valor das prestações, o governador aceitou esses valores absurdos, amparado pelos deputados estaduais, em vez de rejeitá-los veementemente. O discurso é um e a ação é outra. Será porque agora presidente e governador são do mesmo partido e ninguém quer brigar? Devemos todos pagar essa conta?
Teresinha Winter
Funcionária pública – São Sebastião do Caí
Certamente, milhares de cidadãos, assim como eu, discordam do auxílio-moradia de servidores públicos que recebem valores tão distantes da média nacional. Também milhares de cidadãos concordam com as colocações de Rosane de Oliveira (ZH, 26/8), confirmado pela carta da leitora Mara Ferreira Jardim, logo abaixo da do leitor Ralph Moraes Langanke (ZH, 31/8). Considerar verdadeira a colocação dele de que "verba há de sobra" significa que o Estado parcela salários por prazer ou escárnio. Se é sincera a proposta dele de doar o salário para construir presídios, que procure alguma ONG. Ainda que não seja suficiente para a construção, o senhor Ralph sairia da possível retórica e faria algo concreto, não só ofender colunistas. Quem joga a população contra o Judiciário é o próprio Judiciário, ao aceitar auxílios-moradias e similares em um país miserável, sem educação e segurança.
Eduardo Pereira Couto
Engenheiro – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317