Companheira de leitura
O dia de Maria Lurdes Derenji não começa sem uma xícara de café e a leitura de Zero Hora. A parceira para essas atividades é Ritali. A gata apareceu em fevereiro e ali ficou. O nome é em homenagem à cantora Rita Lee, que, segundo a aposentada, é destemida e atrevida.
Quando Maria escolhe uma notícia para ler, Ritali decide que é o momento de repousar sobre ZH para pedir carinho à dona.
– Se não chamo a atenção dela para sair, ela não me deixa ver a edição – conta.
A canoense de 80 anos começou a assinar o jornal em 2000 por causa do Almanaque Gaúcho. Diariamente, recorta a página com uma régua e guarda o material. Maria já perdeu a conta de quantas pastas possui com sua seção preferida:
– Ali, relembramos um pouquinho da nossa história todos os dias. Quando tenho saudade de algo ou desejo relembrar, abro minha coleção e leio novamente.
Senti como pejorativa a manifestação de Guto Moisés ("mentalidade de prefeitura do Interior") ao mencionar a administração de Sartori (ZH, 31/8). A falta de conhecimento da realidade do RS é impressionante. Hoje, o Interior é o sustentáculo do Estado e do país. Sartori foi um ótimo prefeito, com mais de 90% de aprovação. Você, como jornalista, deveria rever seus conceitos e pesquisar sobre Caxias e cidades do Interior. Verá que a mentalidade do Interior é uma qualidade a ser seguida.
Edson Mano
Funcionário público – Caxias do Sul
O juiz Ralph Langanke(ZH, 31/8) chamou de "lamentável" a coluna de Rosane de Oliveira(ZH, 26/8) sugerindo que o auxílio-moradia de juízes fosse doado para a construção de presídios. Sugestão correta, pois é absurdo e imoral o benefício para uma categoria bem remunerada. Revelou uma opinião desconectada com a realidade. Disse que "verba há de sobra" para a construção de presídios. Como assim? Verba há de sobra no Judiciário. Está na hora de modificar o valor recebido por esse poder, pela Assembleia e por outros, pois nesses setores sobra dinheiro para pagar altos salários e ridículos auxílios. Chamou a jornalista de covarde, quando covarde é a postura de quem está num pedestal e se julga acima do bem e do mal.
Otelmo Claudio Mottin
Médico veterinário – Esteio
Sobre publicação da página do leitor, feita por um juiz de direito, na qual ataca de forma virulenta a jornalista Rosane de Oliveira, embora não tenha procuração para defendê-la, cabe uma reflexão. Como entender que alguém que tenha o sagrado dever de julgar e apaziguar os conflitos possa se valer deste espaço para justificar o injustificável, que é o tal auxílio-moradia pago retroativamente a quem recebe os maiores salários do Estado? Isso sem falar que juízes e desembargadores recebem seus vencimentos em uma única parcela, enquanto professores, brigadianos, policiais e funcionários do executivo (que recebem menos de 10% do que eles), tenham os valores parcelados. Se não aceita a sugestão da jornalista, melhor faria o juiz se se calasse. Seria menos feio do que defender privilégios injustificáveis para a maioria da população.
Gelmir Gutier Reche
Advogado - Porto Alegre
POBRE PAÍS
Há um ano, o impeachment toma fortunas dos impostos ocupando senadores e deputados. Os primeiros discutiram uma ação ainda não julgada, o que significa que a orgia continuará. Senadores viraram juízes e, ao final do triste espetáculo, o presidente do Supremo se transforma em senador e aprova um conluio da Casa. Vendo este circo, imaginam que esse pessoal fará alguma coisa pelo país?
Gilberto Mattos
Empresário – Porto Alegre
O FIM DE UMA ERA
Chegam ao fim os 13 anos de esperança de uma população carente e sonhadora. Tantas foram as promessas de um partido que chegou para salvar a pátria e acabou em uma devastadora demonstração de incapacidade com a coisa pública e a entrega do patrimônio a quem dele quisesse apoderar-se e beneficiar-se. Esperamos que, com o afastamento deste bando, o país volte a desenvolver-se com seriedade, com o trabalho de uma nação rica e promissora, devolvendo à população a dignidade que lhe foi interrompida durante os anos do PT.
Renato Mendonça Pereira
Professor – Alvorada
SEU LUGAR
Governador, o senhor não está preparado para governar o Rio Grande do Sul. Volte para Caxias do Sul, pois lá é o seu lugar. Mas, por favor, não deixe Cairoli na sua vaga, pois ele e nada é a mesma coisa. O Estado necessita de gente com vergonha na cara e com determinação.
Ubirajara Pacheco de Araújo
Aposentado – Viamão
PLACAS NAS RUAS
Fico impressionado com a falta de placas indicativas com nome das ruas de Porto Alegre. Imaginei que tal fato se devesse ao custo para a execução do objetivo. Porém, em viagem a Montevidéu, reparei que a maioria das ruas tem placas bem conservadas, mas com um detalhe, uma pequena propaganda de uma companhia de telefonia. Isso deve bancar o custo. A pergunta que não cala é a seguinte: por que o prefeito atual ou os anteriores não copiam esse exemplo? Nosso prefeito está há oito anos, será que não houve tempo? Só não digam que tem um projeto na Câmara que não foi aprovado! Os porto-alegrenses gostariam de saber.
Roberto Fróes Fernandez Peña
Engenheiro – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317