Gostei do artigo de Fábio Prikladnicki (ZH, 7/9), "Canções perdidas", ainda mais quando se refere à canção A whiter shade of pale. Eu tinha 13 anos quando foi lançada, me cativando, como a todo mundo. Essa música também me despertou o gosto pelo inglês e pelas traduções, por uma curiosidade que eu tinha: nas reuniões dançantes, a turma dançava de rosto colado e suspirava. Com a ajuda de um dos irmãos, descobri o que dizia a letra, exatamente como Fábio cita no artigo. Me tornei um caçador de traduções, descobrindo que nem toda música açucarada falava de amor, romance e dores de cotovelo, como San Francisco (Scott McKenzie), Don't let it die (Hurricane Smith), Rock'n roll lullaby (B. J. Thomas). E assim tantas outras, que, é claro, não deixam de envolver a gente. Como ele diz, é um sentimento universal – e atemporal, complemento eu.
Luís Bustamante
Jornalista – Porto Alegre
Concordo plenamente com a colocação do colunista Tulio Milman com referência ao Dia D (ZH, 8/9). Parece que os deputados federais, os senadores da República e o governo estão dormindo. É preciso acordá-los para resolver o problema da criminalidade. O povo precisa atuar.
Fred Wilson Jeckel
Aposentado – Capão da Canoa
Li em Zero Hora o absurdo de diárias que os vereadores embolsam (ZH, 9/9)! Vereadores e servidores de 12 Câmaras realizaram 1.514 deslocamentos entre janeiro de 2013 e junho de 2016. Consumiram R$ 2,4 milhões em diárias! E fizeram o quê? Até agora não resolveram o problema de quem trabalha com o Uber, pessoas que estavam sem emprego, precisando trabalhar, que agora estão sendo perseguidas pelos azuizinhos e vendo seus carros sendo recolhidos! Até quando, senhores vereadores?
Zélia Machado
Aposentada – Porto Alegre
A Procuradoria e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ver-se-ão no dever de determinar o expurgo do quadro de servidores do promotor de Justiça Theodoro Alexandre da Silva Silveira e da juíza Prisicila Gomes Palmeiro. Ela por permitir que o magistrado vertesse o veneno de sua arrogância e grosseria contra a menor de 14 anos de idade, vítima de estupro pelo próprio pai, como noticiado em Zero Hora (ZH, 9/9). Juíza e promotor deram a inequívoca demonstração de se considerarem acima do bem e do mal. As provas da ignominiosa postura são irrefutáveis, a audiência tivera som e imagens gravados. Punição! E sem fatiamento!
Sergio Agra
Escritor – Capão da Canoa
DESCALABRO DO PAÍS
O Brasil e o Rio Grande do Sul viraram uma várzea. Em Brasília, um bando usurpa a Presidência da República por meio das chicanas sórdidas, jogando no lixo os votos que conferiram a Presidência a Dilma. Tudo sob o manto e o beneplácito do STF. No RS, o governador nomeia como secretário de Segurança Pública o prefeito Cezar Schirmer, de Santa Maria, cidade estigmatizada pela tragédia da boate Kiss. Porto Alegre desponta como uma das cidades mais violentas do mundo. Para culminar a falência do Estado, uma facção determinou que um apenado não compareça a uma audiência. A piada maior é na Operação Lava-Jato, em que o agente Newton Ishii, o japonês da Federal, conduz de tornozeleira presos e indiciados. Um preso conduzindo presos. Dá para acreditar nessa turma?
Antônio Stefani
Professor – Esteio
JUVENTUDE
Em época de crise, o que se espera da juventude quanto à participação na economia? O que se vê são baladas, troca do dia pela noite, e informática prevalecendo. Aglomerações em frente de bares e shows, horas de pé, sem queixas de cansaço. O país precisa de jovens criativos e empreendedores continuando o trabalho de nossos pais e avós. Somente com uma educação voltada para essa finalidade teremos condições de recuperar o tempo perdido.
Norton Aloisio
Aposentado – Porto Alegre
SARTORI E A FERRARI
Sartori, sua administração parece a corrida maluca. Em Caxias do Sul, o senhor detinha folgada prevalência nos assuntos da cidade. Era como dirigir uma Brasília, em que todos os comandos estavam ao alcance da mão. Almejou uma máquina mais dinâmica e mais moderna, para testar sua agilidade. Candidatou-se a governador do Estado (uma Ferrari). Máquina astuta, veloz, com tecnologias. Seu ego inflou, não percebeu que exigia perícia e desenvoltura para dirigir a máquina. Um conselho: volte a dirigir um veículo pequeno e menos tecnológico. A Ferrari não foi feita para o senhor.
Leoveral Aquino Fagundes
Aposentado – Porto Alegre
ELEIÇÕES DE PORTO ALEGRE
Creio que os vereadores não possam definir a redução de cadeiras na Câmara, mas gostaria de saber se os candidatos irão se comprometer para que o salário de vereador seja reduzido para o mesmo dos professores municipais e compatível à escolaridade. Reduzir CCs para dois com salários compatíveis com a função seria uma bela proposta e sobrariam recursos para devolver ao Executivo.
Marcelo Rosa
Engenheiro – Porto Alegre
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