O OPORTUNISTA
Enquanto a doença contagiosa chamada Renan Calheiros estiver comandando clandestinamente o país, não teremos melhoras, continuaremos afundando. Esse aproveitador age dessa maneira desde o governo de Fernando Collor. Por isso, não consigo acreditar mais em nenhum político. Com a segunda votação no Senado a respeito da inabilitação de Dilma, ele puxou a fila dos que alteraram o voto. Com isso, continua a política do bate e assopra. Com o voto a favor da habilitação, ficará novamente em cima do muro, sempre deixando uma carta na manga. Pobre país, tão rico de natureza e tão podre de políticos.
Luiz Fernando Machado
Aposentado – Porto Alegre
FATIAMENTO DA VOTAÇÃO
As pessoas que arquitetaram o fatiamento da votação do impedimento da presidente Dilma devem se achar de uma sagacidade e inteligência ímpares. Na verdade, foram protagonistas de um ato ridículo e sem lógica, colocando o nome do Brasil, mais uma vez, na berlinda da incompetência. Só aqui impedem o poder maior do país de governar para, em 2018, permitir que ela, no caso, a presidente afastada, possa estar vestida de vermelho, travestida de honesta e guerreira nos palanques, pleiteando um cargo político e bradando sobre o golpe que a vitimou. Curiosa incoerência!
Tania Maria Pereira Torino
Aposentada – Porto Alegre
O PT VOLTOU
A incitação à violência e manifestações urbanas foram táticas usadas pelos simpatizantes do Partido dos Trabalhadores nos anos 80 e 90, quando era oposição. Os líderes estudantis que se destacavam foram alocados em diferentes funções. Quando o PT venceu o pleito para presidente, conhecemos o outro lado da ideologia, a falsa e tentadora, visando aos cofres públicos. Agora, ele volta às origens. Viúvas e aborrecidos com a perda das vantagens em ser governo retornam ao primitivismo. Qual a cartilha inventada agora?
Hélio Augusto Hettwer
Dentista – Santa Rosa
LEI E JUSTIÇA
No Brasil, há muitos mágicos na gestão político-partidária da segurança pública criando ilusões e fantasias paliativas, desprezando o fato de o Brasil ser um estado democrático de direito que exige a força da lei e da Justiça para garantir o direito de todos à segurança pública.
Jorge Bengochea
Coronel da BM – Porto Alegre
A RUA É DOS BANDIDOS
Quantos de nós sobreviveremos ao governo Sartori? Hoje é crime imperdoável ser cidadão de bem, trabalhador, pai ou mãe de família, pois a cegueira e a absurda desfaçatez do governador fazem com que sejamos penalizados diariamente. Há poucos dias, a vida de uma mãe foi ceifada por ter cometido um desses crimes incompreensíveis: ela saiu à rua! Vejam vocês! Que empáfia dessa mulher ousar buscar seus filhos no colégio! Que ousadia! O resultado? Crianças assistiram estupefatas ao assassinato em frente à escola onde até então os alunos semeavam seus sonhos. Que Deus proteja nossos filhos e a nós, porque "no melhor Estado do Brasil" não há polícia, não há lei, não há presídios, não há punição. A rua é dos bandidos.
Deise Ferraz
Funcionária pública – Porto Alegre
ELEIÇÕES
A cada dois anos, na campanha eleitoral, ouço que os projetos são por mais segurança, saúde e educação. O que menos se faz após a eleição é cumprir promessas. Independentemente de partido, todos agem da mesma maneira. Há dois anos, ia anular meu voto, tamanha decepção com todos, mas me iludi com um gringo de Caxias, honesto, ótimas intenções e simples. Fui à urna depositar minha esperança de um Estado melhor. Balela, mais uma vez enganado por falsas promessa. Agora chega. Cansei de políticos mentirosos. Meu voto a partir de agora será nulo até que mudem o jeito de fazer política.
Nelson Matter
Corretor de seguros – Porto Alegre
Zero Hora publicou "O circo infame", do procurador de Justiça do RS Airton Michels (ZH, 1º/9). O autor, todavia, omite o seu verdadeiro cargo (carreira de Estado) e opta por se anunciar como funcionário público e militante do PT. Michels foi secretário do governo de Tarso Genro. Revelou-se mal-humorado, destilando sua bile contra as elites, os cidadãos de bem, que dão empregos e pagam altos impostos. Defensor dos direitos humanos, tratava assaltantes, estupradores e assassinos de "cidadãos". Não titubeava em defendê-los, alegando que tais criminosos eram vítimas da sociedade capitalista. Dá para confiar na independência dos membros da Justiça e do MP, quando ocultam seus verdadeiros cargos, dissimulando-se em simples funcionários públicos e militantes partidários?
João Elberto Ferreira
Aposentado – Porto Alegre
Cínico, oportunista e irresponsável o artigo do senador petista Paulo Paim (ZH, 6/9). Ele aproveita para se arvorar apenas nos 54 milhões de votos que o seu programa de governo defende, esquecendo os 51 milhões dos que votaram no adversário. Ou seja, é tão cínico, que se esquece que um presidente deve trabalhar por todo o país. Eles continuam nos dividindo e sua preocupação, explicitada no artigo, é somente com quem votou no projeto. Quer travestir o quebra-quebra e as arruaças cometidas por criminosos, que a mídia chama de manifestantes, de uma "primavera democrática", como aconteceu no Egito e outros lugares. Espero que o povo brasileiro saiba reconhecer esses mentirosos oportunistas e os excluam da vida pública através do voto. É a única forma de seguirmos em frente como nação.
Claudinei Maciel
Autônomo – Novo Hamburgo
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317