Às vésperas da largada da campanha eleitoral, nada menos que 87% dos municípios brasileiros estão às voltas com sérios problemas fiscais. A situação, que se repete no Rio Grande do Sul, onde 77,8% das prefeituras enfrentam dificuldades, dá uma ideia do desafio à espera dos futuros administradores das cidades. O resultado é potencializado pela crise econômica e deve-se à redução de transferências federais e estaduais, à baixa capacidade de geração de receita própria e à elevação nos gastos com pessoal. Como a recessão encolheu os ganhos com impostos e ampliou as demandas sociais, é urgente o enfrentamento do problema, para evitar ainda mais frustração nas comunidades.
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