Por vezes, nas oficinas de escrita, peço aos participantes que usem seus bancos de dados pessoais para compor as personagens de seus contos, instigando-os a lembrar o modo como seus habitantes mais íntimos se comportavam (ou comportam) nos eventos do cotidiano, por exemplo, o jeito como os pais comiam espaguete, fazendo ou não barulho ao sugar a massa, o que as criaturas que passaram por suas camas diziam ao acordar, por que razão aquela amiga elegera como cantora favorita alguém com uma voz tão chinfrim.
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