São tantos os casos de desvios de verbas públicas no Brasil que passamos a conviver com os escândalos como se eles fossem a regra entre os gestores e como se o problema fosse igualmente grave em todos os Estados. De fato, quando tratamos da corrupção, há que reconhecer a gravidade e a extensão do problema, identificando, também, um substrato cultural que faz com que muitos ignorem os deveres da cidadania e burlem normas elementares de convívio social. Nesse quadro, entretanto, entendo que a realidade do Rio Grande se diferencia positivamente e que temos uma incidência muito menor de casos de corrupção. Conclusão bairrista? Penso que não e que estudos comparativos encontrariam evidências em amparo a essa percepção.
Artigo
Marco Peixoto: medindo a eficiência
Presidente do TCE-RS