Tem significado histórico a anunciada viagem do presidente norte-americano Barack Obama a Cuba no próximo mês. A visita, confirmada pouco mais de um ano depois do anúncio da normalização das relações entre os dois países, chancela a distensão gradual entre os Estados Unidos e o país caribenho, que foi o foco da maior ameaça à paz mundial durante a crise dos mísseis dos anos 1960. Nunca, como naquela ocasião, o mundo esteve tão próximo de uma guerra nuclear, tensão que hoje cede espaço ao diálogo, com chances concretas de evoluir para a conquista de uma compreensível aspiração dos cubanos: o levantamento do embargo econômico.
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