A Polícia Federal (PF) informou, nesta sexta-feira (17), que as investigações indicam que não houve mandante ou organização criminosa envolvida nos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. As informações são do portal G1.
Conforme a publicação, a PF afirmou, em nota divulgada pelo comitê criado sobre o caso, que a apuração indica "que os executores agiram sozinhos". O texto ressalta, contudo, que a investigação continua e que novas prisões podem ser realizadas.
Até o momento, duas pessoas estão presas por suspeita de envolvimento nos assassinatos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, e o irmão dele, Oseney da Costa Oliveira. Os dois, conforme a PF, confessaram o crime.
Na quinta-feira (16), a corporação informou que ampliou as investigações e, agora, considera a participação de cinco suspeitos no caso. Os demais investigados não tiveram os nomes divulgados.
Pereira e Phillips desapareceram no Vale do Javari, na Amazônia, no último dia 5. Eles foram vistos pela última vez na manhã daquele domingo, na comunidade de São Gabriel, não muito longe do destino, a cidade de Atalaia do Norte.
Na tarde dessa quinta, os restos mortais encontrados no local das buscas pela dupla chegaram ao Aeroporto de Brasília. O material ser periciado a partir desta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Criminalística, no Setor Policial Sul — o resultado é aguardado para a próxima semana.