O Ministério Público do Trabalho entrou com ação civil pública contra pessoas de uma mesma família de Santos (SP) por submeterem uma mulher negra de 89 anos a trabalho análogo à escravidão desde os anos 1970, por cerca de 50 anos. A Procuradoria requereu à Justiça que reconheça a submissão da vítima à situação de trabalho análogo ao escravo, com a condenação do grupo ao pagamento de indenização de R$ 1 milhão por danos morais coletivos. O MPT pediu o bloqueio de bens da família, para garantir o pagamento dos valores, e diz que o montante será revertido a programas específicos de combate ao trabalho escravo.
Desde 1970
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Família manteve mulher negra em trabalho análogo à escravidão por quase 50 anos em São Paulo
Procuradoria requereu à Justiça a condenação do grupo ao pagamento de indenização de R$ 1 milhão por danos morais coletivos
Estadão Conteúdo
Pepita Ortega