A Polícia Federal prendeu temporariamente, nesta sexta-feira, o presidente da construtora OAS, Elmar Varjão, e outros três executivos da Coesa Engenharia, Barbosa Melo e Galvão Engenharia durante a Operação Vidas Secas, conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo.
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A investigação, desdobramento da Lava-Jato, apura superfaturamento em obras da transposição do São Francisco. Segundo o jornal, o presidente da OAS teria sido preso em São Paulo. A Polícia Federal não divulgou os nomes dos presos.
Os empresários teriam utilizado empresas de fachada para desviar pelo menos R$ 200 milhões. Os contratos investigados somam R$ 680 milhões.
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Em entrevista coletiva na sede da PF, em Pernambuco, os investigadores confirmaram que as empreiteiras utilizaram empresas do doleiro Alberto Youssef e do operador Adir Assad para tentar maquiar desvios. Entre elas estão a MO Consultoria e a Legend Engenheiros. A PF também apontou participação da JD Consultoria, que pertence a José Dirceu.
- Foi constatada a transferência, em determinado momento, da Galvão Engenharia no valor de R$ 586 mil para a JD Assessoria - afirmou Marcelo Diniz, superintendente da PF em Pernambuco.
O coordenador da Operação Vidas Secas, delegado Felipe Leal, diz que não é possível assegurar a ilegalidade das transações.
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- No caso das empresas de Youssef e Adir Assad sabemos que são de fachada o que já leva ao indício de irregularidade. A JD é uma empresa que existe. Vamos averiguar se há legalidade nesse contrato - explicou o delegado.