No passado, o socorro poderia demorar pelo sucateamento da frota do Corpo de Bombeiros. Agora, o que falta é efetivo para operar a estrutura que se tem. Um levantamento feito pelo Diário Gaúcho em onze quartéis de dez cidades da Região Metropolitana revela a inversão de uma lógica histórica: o número de caminhões chega ao dobro das equipes disponíveis.
São 22 veículos de combate a incêndio para 11 guarnições, ou seja, dois caminhões para cada equipe. Na Capital, a relação é de uma equipe para cada caminhão.
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Além de insuficientes, as equipes estão cada vez mais minguadas devido ao corte de horas extras e ao aumento no número de aposentadorias. O que era inimaginável na década de 1990 - quando até dez homens operavam um caminhão, o que é considerável ideal - virou rotina nos quartéis de Alvorada e Guaíba, onde a guarnição é formada por três homens.
Redução de horas extras vai diminuir número de policiais nas ruas
Em caso de emergência, um fica no plantão e os outros dois saem para atender a ocorrência. O mesmo que dirige, precisa controlar e operar o veículo na ocorrência e cuidar do nível da água, enquanto apenas um homem irá tentar controlar o fogo.
Região Metropolitana
Cidades têm mais caminhões do que bombeiros para operá-los
Levantamento do Diário Gaúcho mostra que há dois veículos por equipe na Região Metropolitana
Jeniffer Gularte
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