
O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
Os principais jornais do mundo amanheceram, nesta terça-feira (22), estampando a notícia da morte do Papa Francisco. Os periódicos não se furtaram a reproduzir fotos do pontífice, falecido na segunda-feira (21).
A manchete do tradicional italiano Corriere della Sera foi "O papa dos últimos", em referência ao fato de Francisco ser o religioso dos marginalizados, dos "últimos da sociedade", dos "menos favorecidos". Toda a sua capa trazia notícias sobre o pontífice.

Também italiano, o jornal La Repubblica estampou uma foto serena do religioso e repetiu a mesma frase.

O principal jornal dos Estados Unidos, The New York Times, escreveu: "O Papa inovador remodelou a igreja".

Na mesma linha, o também americano The Washington Post destacou: "Papa Francisco morre aos 88 — ele mudou a abordagem da igreja, não sua doutrina".

Principal jornal de Buenos Aires, cidade natal de Francisco, o Clarín publicou: "O Papa que revitalizou a Igreja e nunca se afastou da política argentina".

O também portenho La Nación estampou uma foto do pontífice junto a uma pomba, símbolo da paz, com os dizeres: "Um Papa irrepetível".

O espanhol El País destacou as ações de Francisco durante seu período à frente da Igreja: "O fim de um pontificado social e reformador".

Na mesma linha das suas reformas, The Times, principal jornal do Reino Unido, publicou: "'Outsider' com a missão de mudar a Igreja Católica".

O também britânico Daily Mail, com a mesma foto, escreveu: "Ele retornou à casa do Pai", fazendo referência ao retorno de Francisco aos céus.

Já o principal jornal da França, Le Monde, destacou as responsabilidades do pontífice durante seu governo na Igreja Católica: "Francisco, os compromissos de um Papa".
