Em pelo menos 23 estados do País ocorrem manifestações. Em São Paulo, manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, que chegou a ser bloqueada nos dois sentidos. O protesto paulista comemora a revogação do reajuste da tarifa. Representantes do Movimento Passe Livre informaram que os protestos se mantêm, agora, por outras causas e que a redução da tarifa é uma vitória de todas as mobilizações feitas.
Em Ribeirão Preto, um homem morreu após ser atropelado por motorista, durante manifestação. O condutor fugiu do local sem prestar socorro.
Na Prefeitura de Florianópolis, algumas pessoas arrombaram as portas do estabelecimento e fizeram pichações.
Algumas pessoas que se infiltraram no protesto de Cubatão entraram em confronto com a Força Tática da Polícia Militar, na avenida Nove de Abril. A confusão começou pouco antes das 21h, e algumas pessoas tentaram invadir os comércios no Centro da cidade. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os vândalos que tentaram invadir algumas lojas no Centro. A Força Tática disparou ainda tiros de borrachas para coibir a ação de alguns vândalos que tentaram arrombar a porta de um estabelecimento comercial. Um jornalista foi atingido na perna durante a confusão.
Em Santos também foram registrados confrontos com criminosos que tentavam se infiltrar na manifestação.
Em Salvador, o clima era tranquilo no início dos protestos quando a manifestação saiu do Campo Grande. Entretanto, já houve momentos de tensão nos arredores do estádio da Fonte Nova. A polícia avançou contra os manifestantes, após algumas pessoas atacarem os policiais com pedras. Há relatos de que algumas pessoas vieram munidas de rojões. Alguns ônibus chegaram a ser depredados por uma minoria. Pouco antes das 20h, a manifestação foi dispersada.
Em Brasília, a manifestação começou pacífica, com concentração no gramado em frente ao Congresso Nacional. Já em frente ao Ministério da Justiça, houve episódios de confronto entre manifestantes e policiais. A multidão se dirigiu para o Palácio do Planalto. Manifestantes estouraram rojões contra a polícia. Com cavalaria e batalhão de choque, a PM tentou contornar a situação.
Os manifestantes se dirigiram então para Palácio do Itamarity e atearam fogo à entrada principal do prédio. Há várias fogueiras espalhadas pela Esplanada dos Ministérios, além de pichações. O clima foi de tensão em frente ao Itamaraty, onde a Polícia Militar tentou evitar que os protestantes conseguissem acessar novamente o Palácio.
No Rio de Janeiro o protesto ocorreu na Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade. Neste momento, a polícia tenta conter a manifestação que seguiu para o Maracanã. Houve confronto entre policiais e manifestantes. As pessoas se abrigaram por conta das bombas de gás, balas de borracha e spray de pimenta. Alguns manifestantes atiraram lixeiras e pedras nas ruas. Um carro de uma emissora de televisão foi incendiado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, 14 pessoas deram entrada em hospitais da cidade, em decorrência dos protestos desta quinta-feira.
Em João Pessoa, as pessoas protestaram também contra a Fifa. Modificações no trânsito foram feitas. A polícia estima 10 mil pessoas participando do evento.
Em Vitória, também houve alterações no trânsito em decorrência das manifestações. Os protestos foram pacíficos. Cerca de 10 mil pessoas participaram do movimento.
Em Belo Horizonte, cerca de 5 mil pessoas se encontraram em frente a Prefeitura da capital mineira. O protesto foi pacífico.
Em Natal, a manifestação é pacífica e ocorreu na BR-101.
Em Manaus, quatro pessoas foram detidas no Centro da capital do Amazonas, com facas e garrafas com coquetéis molotov. As detenções aconteceram antes do início da manifestação, na tarde desta quinta-feira (20). De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos foram detidos durante revista policial quando chegavam à área de concentração do protesto, no Centro de Manaus.
Em Florianópolis o protesto foi pacífico e se encaminha para o fim. Muitos dos manifestantes já se dispersam, enquanto alguns outros seguem pelo Centro. As pontes já estão vazias, e devem ser liberadas em breve para o trânsito. Manifestantes ainda se encontram na cabeceira da ponte e discutem com motoqueiros no local, prometendo deixar as pontes fechadas até às 23h.
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