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Quando os jogadores colorados buscavam o caminho do vestiário do Beira-Rio, no intervalo, Eduardo Sasha comentou:
– Apático.
O zagueiro Paulão emendou:
– Cometemos erros grosseiros.
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Os dois atletas definiram os primeiros 45 minutos do time contra o Brasil-Pel, o único representante gaúcho da Série B do Brasileirão, nesta quinta-feira Os torcedores reclamavam nas cadeiras. Vaiavam o time que perdia por 1 a 0, jogava mal e não encontrava soluções. Em campo, aparecia o pior Inter da temporada: passes errados, ligação direta defesa/ataque, zero de opções ofensivas.
Na volta, sem William e com Fabinho na lateral, mais Marquinhos do lado esquerdo, o Inter se transformou. Foi a ação de Argel Fucks? Foi a nova disposições tática da equipe e dos jogadores? Fácil. Foram as três.
Em menos de cinco minutos, o panorama da partida pelo Gauchão mudou 100%. O Inter marcou duas vezes, com Anderson, numa falha incrível da zaga pelotense, e Andrigo. Os gols ajudaram, chamaram a tranqüilidade e a confiança. O bom futebol veio junto.
Tudo começou com Anderson. O volante canhoto recuperou um naco do futebol que exibiu durante anos na Europa. Foi ativo, intenso, inteligente. Marcou e criou. Fez a jogada mais bonita da partida ao deixar Andrigo na cara do gol.
Com ele na liderança, voltaram o toque de bola, a velocidade e os gols. Os 4 a 1 exibiram um Inter que o torcedor ainda não tinha visto em 2016. Não faltaram aplausos no final. Nem espanto com o adversário, um Brasil-Pel sem condições de enfrentar uma Série B com esperança.
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