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A principal polêmica da semifinal entre Grêmio e Juventude, no sábado (22), foi um pênalti não marcado em cima de Monsalve. O lance gerou reclamações por parte da diretoria tricolor, inclusive com relatos de pressão na saída da arbitragem da Arena.
O responsável pelo VAR da partida foi Douglas Schwengber da Silva. Na súmula do confronto, ele relatou como foi o momento de deixar o estádio.
"Venho relatar nesta súmula que me senti coagido dentro da sala do VAR após o final do jogo, de onde saímos somente à 1h53min de domingo, dia 23 de fevereiro de 2025. Havia um número muito grande de pessoas esperando a nossa saída da sala", escreveu.
"Expressão apavorada"
Na descrição, Douglas da Silva conta que estavam as quatro pessoas responsáveis pelo VAR dentro da sala, mas havia muita gente esperando do lado de fora.
"Pedi a gentileza para um operador da empresa de tecnologia ir do lado de fora da porta averiguar como estava a situação e este mesmo nos relatou com a expressão apavorada que tinha muita gente só esperando nós sairmos", complementou.
Pressão do dirigente
Uma das pessoas que estava a espera da equipe era o vice-presidente do Grêmio, Alexandre Rossato.
"Quando saímos, à 1h53min, o vice-presidente do Grêmio, Alexandre Rossato, veio atrás da equipe de VAR, direcionando-se a minha pessoa e insistentemente me questionando sobre a decisão da arbitragem na partida. Por fim, escutei falarem sobre a figura do meu pai pelas minhas costas. Segui em direção ao carro o mais rápido possível para sair do estádio junto aos meus colegas", finalizou.
Veja a súmula de Grêmio x Juventude
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