Em 2005, no primeiro ano em que recebeu os R$ 80 mensais, transferidos pelo programa Bolsa Família, Simone Nunes Vieira, 41, morava na localidade de Palmeira, no interior do município de Camaquã, com o marido e o primeiro dos três filhos, o Igor, que sequer havia completado um ano de vida. A cerca de 100 quilômetros de Guaíba, onde hoje mora em uma casa própria, conquistada muito tempo depois, ela lembra, com certo distanciamento, do período em que a renda da mulher – mãe de duas meninas e um menino – dependia unicamente do que conseguia arrecadar durante os meses da safra de fumo.
Mobilidade social
Notícia
Vinte anos depois, mais da metade dos “filhos gaúchos do Bolsa Família” chegou ao mercado formal de trabalho
Percentual de dependentes de beneficiários do programa, com idade entre 7 e 16 anos em 2005, que mais tarde ocuparam vagas com carteira assinada chega a 58,1% no Estado e 44% no país
Rafael Vigna
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