O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (24) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para o mês de novembro. Com exceção do grupo das Comunicações, que apresentou estabilidade, todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variação positiva em novembro.
Puxaram o indicador para cima o grupo de Alimentação e bebidas (0,54%) e Saúde e cuidados pessoais (0,91%), ambos com 0,12 pontos percentuais. No entanto, a maior variação no índice do mês veio de Vestuário, com alta de 1,48%, resultado próximo ao do mês anterior (1,43%). Vale destacar ainda a alta de 0,48% de Habitação, superior à de outubro (0,28%). Os demais grupos ficaram entre o 0,05% de Educação e o 0,54% de Artigos de residência.
No grupo dos Transportes (0,49%), os preços dos combustíveis (2,04%) voltaram a subir, após cinco meses consecutivos de quedas. Depois de caírem 5,92% em outubro, os preços da gasolina subiram 1,67% em novembro, contribuindo com o maior impacto individual no índice do mês, 0,08 p.p. Além disso, os preços do etanol subiram 6,16% e os do óleo diesel, 0,12%. O gás veicular (-0,98%) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados.
Os preços utilizados para o cálculo do IPCA-15 foram coletados no período de 14 de outubro a 14 de novembro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de setembro a 13 de outubro de 2022 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
* Com informações da Agência IBGE