
A cesta básica de Porto Alegre permaneceu praticamente estável em setembro. Os 13 produtos que compõem o conjuntos de alimentos considerados essenciais passou de R$ 311,50, em agosto, para R$ 311,34, leve queda de 0,05%. No ano, o reajuste acumulado é de 5,76% e, em 12 meses, o valor está 0,03% menor, segundo divulgou nesta quinta-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Na avaliação mensal, seis dos 13 itens da lista apresentaram redução, sendo os maiores recuos registrados na batata (-28,92%) e no leite (-1,64%). Em sentido inverso, sete produtos registraram elevação, sendo as maiores altas verificadas na banana (10,54%), na manteiga (4,39%), no pão (3,14%) e no óleo (3%). De janeiro a setembro, oito produtos estão mais caros, com destaque para a farinha (36,73%), leite (32,55%), batata (29,67%) e feijão (29,58%). Dentre os cinco itens que ficaram mais baratos, o óleo de soja registrou a maior queda (-21,62%), seguido do açúcar (-17,33%).
Em setembro, 14 das 18 capitais em que o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram queda no preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais. As retrações mais significativas foram registradas em Aracaju (-5,36%), Brasília (-3,61%) e Vitória (-2,74%). As altas ocorreram em Belo Horizonte (1,87%), Curitiba (0,66%), Campo Grande (0,48%) e Recife (0,02%).
Apesar do recuo de 2,37% no mês passado, São Paulo, continuou a ser a capital com o maior valor (R$ 312,07) para a cesta. Porto Alegre registrou o segundo maior custo, com (R$ 311,34), seguido por Manaus (R$ 304,33) e Vitória (R$ 301,55). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 220,68), Salvador (R$ 256,16) e Goiânia (R$ 257,99).