A peça A reunificação das duas Coreias (em cartaz no Rio e que virá para o Porto Alegre Em Cena) é daquelas que a gente sai sem entender direito o que aconteceu. Vai compreendendo aos poucos, durante o trajeto entre a saída do teatro e a chegada em casa, talvez ainda sem saber se gostou ou não, mas reconhecendo que, de alguma forma, foi atingido. A montagem reúne 18 esquetes independentes contando rápidas histórias sobre relacionamentos. Os sete atores são ótimos. A direção de João Fonseca é empolgante. O texto do francês Joël Pommerat é aparentemente simples, o subtexto é que é potente: as palavras, no amor, mais atrapalham que ajudam.
Martha Medeiros: Um meio louco e outro também
Martha Medeiros
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