A falta de memória constitui um atalho para o autoritarismo, defende o filósofo Jason Stanley em Como Funciona o Fascismo (L&PM). Desconhecer o passado é deixar a porta aberta para que episódios vividos sejam reinventados ao bel prazer de quem molda seu discurso motivado por interesses escusos. Na transformação do real em mito, vale tudo, da descontextualização de atos e palavras à ousadia de reescrever capítulos inteiros da História, inclusive recentes.
GZH faz parte do The Trust Project