Tinha que ser no 20 de Setembro. Rolou aquele almoço familiar de feriado na casa dos meus pais. Éramos 15. Adoro fazer churrasco. Não significa que eu faça bem, mas não falta esforço. Curto muito escolher as carnes, o carvão, a lenha e fazer o fogo. Aprendi que cozinhar requer disciplina e método. Organizo tudo antes. Chego a cronometrar o assado de tiras. Quatro minutos para cada lado na grelha, fogo bem alto. Sou automotivado. Anos atrás, quando eu ainda fazia comentários no Gaúcha Hoje, o querido Antônio Carlos Macedo, esse baita comunicador com quem tanto aprendi, pegou no meu pé quando eu disse, no ar, que usava acendedor de álcool gel. Rimos os dois. Mas confesso: ainda uso. Acho que Macedão concorda: a essência do churrasco diz respeito à carne, ao fogo e ao afeto.
Primeira vez
Opinião
O primeiro churras
Vendo a alegria da Maya ao segurar o pedaço de carne como quem empunha um bilhete premiado da Mega-Sena, me senti o melhor churrasqueiro do mundo
Tulio Milman
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