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Melhor tirar o poncho do armário.
Um estudo realizado pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, liga a enxaqueca à adaptação dos humanos ao frio.
Os pesquisadores descobriram que uma mutação genética que tem conhecida relação com a dor de cabeça crônica é muito mais comum em pessoas da Europa ou descendentes de europeus.
Os dados sugerem que quando os primeiros homens viajaram da África em direção ao norte, precisaram se ajustar a temperaturas mais frias e acabaram ficando mais suscetíveis a doença.
Ao fazer uma retrospectiva de dezenas de milhares de anos de dados do genoma, o estudo descobriu que a mutação genética é mais frequente quanto mais se avança em direção a climas mais frios.
A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que entre 127 e 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com enxaqueca no mundo.