Uma casa que se desdobra em várias, mas que jamais deixa de ser uma só. Em março, paredes de memória e salas de não estar se transferem para o palco. Kleiton, Kledir, Vitor, Ian, Gutcha, Thiago e João Ramil descortinam a solidez das fundações, raíz do imóvel que se mexe.
Era 2016 quando todos se encontram na casa de veraneio do Laranjal. A ideia: acarinhar dona Dalva, 90 anos, matriarca da família, com o ambiente de música constante no qual ela o marido, Kleber, criaram os filhos. Nasceu aí Casa Ramil, o nome do espetáculo que estreia dia 20 de março em Pelotas para depois levitar rumo ao norte, até a Praça da Matriz, para a temporada no São Pedro, entre 22 e 25.
Os 34 discos gravados pela família foram a base. Novas composições completam a argamassa. Não confunda alhos com bugalhos. O mesmo sobrenome é a esquadria da fusão. E cada um que invente o play.
Os ingressos já estão à venda - teatrosaopedro.com.br e na bilheteria.
A casa é deles e por isso mesmo, completamente nossa.