Natural de Ibirubá, Rodrigo Roesler é um dos responsáveis por um projeto que pode revolucionar o tratamento de câncer no Brasil. O gaúcho é coordenador do Laboratório de Engenharia Biomecânica da UFSC, que participou do desenvolvimento do primeiro implante quimioterápico impresso em 3D.
A grande vantagem da tecnologia é a possibilidade de adaptar o implante à necessidade anatômica de cada paciente. Atualmente, existem produtos similares nos EUA, mas não desenvolvidos com a mesma tecnologia. São os chamados drug delivery implants.
Funciona mais ou menos como um DIU. Aplicado diretamente no local do tumor, libera o medicamento continuamente, diminuindo o número de visitas ao médico. Uma alternativa ao agressivo tratamento quimioterápico tradicional. O maior desafio agora é conseguir a aprovação da Anvisa e da FDA para conseguir testar a novidade em seres humanos.
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