
Assim como diante do Godoy Cruz, o Grêmio tinha o placar e somaria três pontos, mas aí vem o erro individual medonho. O lance de ruindade – e contra esse mal não há remédio.
Na Argentina, Jemerson – que neste domingo (27) se redimiu e fez gol. Pois no Barradão, Volpi voltou a ser o goleiro voador dos tempos de São Paulo.
Ele pega pênalti e opera milagres, mas depois se mete em lances excêntricos. Saiu em falso no escanteio, pulando todo atrapalhado. Em Mendonza, levou gol por cobertura de cabeça. Volpi precisa ser corrigido.
O empate em 1 a 1 mantém o Grêmio no Z-4. Quatro pontos em seis jogos é campanha de rebaixado. O jogo foi ruim, retrato da situação dos times.
Mano Menezes manteve o roteiro para o qual foi trazido: três volantes (Dodi, Villasanti e Edenilson) no 4-2-3-1, muita gente atrás da linha da bola, só um extrema (Kike Oliveira) e laterais atacando pouco para não dar contra-ataque.
Ainda que, no segundo tempo, tenha recuado demais e dado volume ao Vitória, estava funcionando até a falha de Volpi. As mexidas de Mano, para segurar a bola, não funcionaram.
Sem Cristaldo e Edenilson, cansados, e com Monsalve e Nathan Pescador, o time cedeu espaço no meio. Escapou pela ruindade baiana.
Mas não se pode culpá-lo de nada. Mal teve tempo para treinar e nem ajudou na formação do elenco, que é insuficiente.
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