Eu tinha sete ou oito anos. Talvez um pouco mais. Estava no quarto, olhando em volta, entediado. Avistei os dois buracos da tomada. Sobre a mesa, jazia um daqueles cadernos com espiral metálica. Olhei para um lado, olhei pra outro. E comecei a executar meu plano. Retirei todas as folhas da espiral, estiquei o arame, dobrei-o em forma de ferradura estreita. Mirei. E enfiei as duas pontas na tomada. O resto nem preciso contar.
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