
O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Marcada para maio, a eleição para o comando do Ministério Público do Rio Grande do Sul deverá ter ao menos três candidaturas. O prazo para a apresentação dos nomes vai até o dia 4 de abril.
Além do atual procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, que tentará a recondução, e do promotor Luciano Vaccaro, a promotora Lisandra Demari deve apresentar candidatura. O surgimento de uma quarta chapa não é descartado nos bastidores.
A despeito da mobilização da oposição, Saltz é considerado favorito para liderar a lista tríplice.
No pleito, os promotores e procuradores votam para formar a relação, que é encaminhada ao governador do Estado. Caberá a Eduardo Leite escolher o novo chefe do MP.
Interesse público
Em movimento inédito, o deputado Miguel Rossetto (PT) solicitou audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia para que os candidatos ao comando do MP apresentem sua plataforma de gestão.
O sindicato de servidores também prepara entrevistas com os concorrentes. A saúde mental está no topo das preocupações da categoria.
Terceira tentativa
Depois do segundo pedido de vista, a ação que questiona o autolicenciamento ambiental no Rio Grande do Sul terá o julgamento retomado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Devolvido pelo ministro Dias Toffoli após 90 dias, o processo entrou na pauta do julgamento virtual que começa na próxima sexta-feira (28).
Já há maioria formada para restringir o mecanismo apenas a atividades de baixo impacto.
Sinais trocados
Animados com o desempenho de Juliana Brizola em pesquisas recentes de intenção de voto, movimentos internos do PDT, como a juventude e o segmento de mulheres, lançaram comunicado estimulando a candidatura da ex-deputada ao governo do Estado.
A cúpula do partido, no entanto, está discutindo a ampliação do espaço no governo Leite, planejando uma coligação para as eleições do ano que vem